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May 13, 2023

Os laboratórios da Northwest descobrem um spray que remove a incômoda poeira lunar, um doce substituto para o plástico e muito mais

Neste resumo mensal da OPB, apresentamos a ciência mais interessante, maravilhosa e esperançosa do noroeste do Pacífico, de Jes Burns, criador de "All Science. No Fiction". E lembre-se: a ciência se baseia na ciência anterior. Nenhum estudo conta toda a história.

Esta imagem divulgada pela Washington State University mostra um astronauta em escala 1/6 após a aplicação de poeira (esquerda); após aplicação de pó e tratamento a vácuo (centro); e após a aplicação de poeira, tratamento a vácuo e tratamento local com um spray criogênico líquido portátil (à direita).

Cortesia de Xiulei "David" Ji/OSU College of Science

A poeira da lua é uma coisa desagradável. É composto de silicato, que causa doenças pulmonares em mineiros na Terra, e é muito pegajoso por causa da aderência estática. A poeira já causou estragos para os astronautas no passado - causando "febre do feno lunar" e danos ao equipamento. Com a NASA visando o próximo pouso na lua em 2025, os cientistas estão procurando maneiras de se livrar da poeira.

Pesquisadores da Washington State University descobriram uma maneira de remover mais de 98% da poeira em bonecos mini-astronautas revestidos testados no vácuo em laboratório.

Eles usaram um spray de nitrogênio líquido (tão frio!), que basicamente fervia quando atingia a superfície mais quente dos trajes espaciais proxy. Essa ação fez com que a poeira se levantasse da superfície do material e flutuasse no "vapor" de nitrogênio.

Além de ser mais eficaz na remoção de poeira do que as escovas e aspiradores usados ​​pelos primeiros exploradores lunares, os pesquisadores dizem que o nitrogênio líquido também causa muito menos danos ao material do traje.

Leia o estudo na revista Acta Astronautica aqui.

Esta foto da Boise State University mostra vários objetos moldados por injeção criados a partir de um novo substituto de plástico à base de isomalte.

Cortesia de Xiulei "David" Ji/OSU College of Science

O plástico de uso único está em toda parte e, na verdade, é muito difícil usá-lo completamente. Apesar de quão ruim isso é para o meio ambiente, nós realmente não encontramos uma alternativa que tenha sucesso.

Mas pesquisadores da Boise State University desenvolveram um novo material que eles acham que pode ajudar a resolver nossos problemas de uso único. O material é feito de um açúcar chamado isomalte - a glória da panificação aparece em todos os lugares - com aditivos de celulose (de plantas), serragem ou farinha de madeira. Os aditivos aumentaram a força do isomalte normalmente frágil.

O resultado é uma substância mais dura que o plástico, leve e rapidamente solúvel em água. Os pesquisadores então experimentaram um revestimento de qualidade alimentar que evitaria que o material se dissolvesse quando molhado. Para reciclar, basta rachar o revestimento.

O bônus é que o material pode ser dissolvido e reformado em novos itens sem perda de força. E para aqueles garfos errantes que acabam no chão: os autores dizem que o material dissolvido pode realmente ser benéfico para o solo.

Leia mais em ACS Sustainable Chemistry & Engineering aqui.

Para chegar a 100% de energia renovável – com fontes de energia como solar e eólica que não produzem eletricidade o tempo todo – teremos que ser capazes de armazenar eletricidade na rede para usar quando a natureza não estiver produzindo o suficiente. As melhores baterias disponíveis neste momento são as baterias de íon-lítio, mas elas são caras, a mineração de lítio pode ser complicada e alguns dos produtos químicos envolvidos são tóxicos.

A busca pela próxima grande novidade em baterias está em andamento, e os pesquisadores da Oregon State University estão se concentrando no zinco. As baterias de zinco têm potencial para serem mais seguras e baratas para a rede, mas tem sido difícil criar uma versão que recarregue com eficiência.

Os pesquisadores da OSU desenvolveram um novo eletrólito (a solução líquida ou pastosa em baterias) que permite que a bateria carregue e recarregue praticamente sem perda de energia. O eletrólito também resolve alguns dos problemas de segurança comuns relacionados às baterias de zinco.

Os cientistas dizem que o avanço representa um passo crítico para colocar as baterias à base de zinco no mercado.

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